domingo, 27 de novembro de 2011

Incontrolável ...




É difícil admitir, mas sinto medo. Incrível como acontecimentos passados deixam marcas. Mais incrível ainda é recordar disso quando o que mais desejo é esquecer.
Não quero passar por tudo novamente... Não quero sentir dor e fingir que não me importo.
Não faz muito tempo que sentia meu corpo estremecer quando ele me olhava nos olhos, mas sempre parecia que havia algo errado, era como se quisesse dizer algo, mas ele nunca disse...
Segui em frente desejando que um dia ele me amasse como eu o amava... O tempo passou... Sofri muito!!! Nunca tinha sentido uma dor tão forte quanto a que senti quando soube que ele não me queria da mesma forma que eu o queria... Pensei que nunca iria me recuperar...
Prometi a mim mesma que nunca mais gostaria de alguém e nem mesmo seria capaz de voltar a sentir meu coração acelerar quando pensasse em outro.
O amor que sentia virou uma lembrança que tenho medo de trazê-la à tona e junto a ela despertar tudo o que senti um dia.
Os sentimentos são incontroláveis e isso me assusta. O que fazer quando se tem medo de que tudo se repita?

domingo, 13 de novembro de 2011

O momento que precede o sono


Tic, tac, tic, tac, tic, tac …
Rompe o silêncio da noite acompanhando o passar das horas.
Da rotina me despeço, busco o sono sem demora.
O que fazer com os devaneios que ocupam minha mente enquanto ele não vem?  

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Pensamentos, memórias e contradições


E quando o que você sente passa a não fazer mais sentido? E quando a vontade de fugir se torna maior do que a de continuar vivendo a procura daquilo que você tanto almeja?
Pensamentos contraditórias me descontrolam. Memórias de um passado recente assombram.
Onde me perdi? Em que momento deixei que minha essência desse lugar a tamanha confusão?
Penso nisso quase a todo instante e mesmo assim continuo sem resposta, permaneço confusa e sem saber o que devo fazer.
Me sinto forte, mas ao mesmo tempo fraca. Me sinto feliz e ao mesmo tempo não sei mais o que sinto.
Contradigo minhas próprias palavras, engano meu próprio coração. Por mais que eu finja não me importar, ainda me importo, ainda sinto o mesmo que senti tempos atrás, mas agora é diferente. 
O protagonista já não é mais o mesmo, mas os problemas se mantiveram fiéis a antiga versão. 
O que há de errado comigo que por mais que procure pelo correto, acabo sempre escolhendo e me envolvendo com o duvidoso? 
Seria culpa minha ou apenas sou mais uma sonhadora que se apega as pessoas erradas?

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Confusões sentimentais


Basta um momento de carência para que todos a sua volta se tornem "os amores da sua vida". Um sorriso, uma palavra ou um segundo de atenção já é o suficiente para que você sinta o coração disparar. 
E quando você sempre viu a pessoa de uma maneira e de um dia pro outro você sente as mãos tremerem só de pensar em ganhar um abraço ou um simples sorriso?
O amor não acontece assim tão de repente, ele apenas se desenvolve sem avisar. Quando você se dá conta, ele já se instalou em seu peito, te deixando totalmente sem ação. 
É tão bom amar e ser amado, pena que isso não ocorre com frequencia. Muitas vezes nos enganamos a respeito desse sentimento, pois todo ser humano é dotado de esperança. Esperança de saber amar, ser feliz e não sofrer.
Esperamos que nossas expectativas sejam superadas e os sentimentos retribuídos da mesma forma e com a mesma intensidade.
O mais irônico é que nunca aprendemos. Mesmo após um longo e marcante período de sofrimento, caímos em tentação e nos entregamos de corpo e alma a outro amor. Tudo se torna bonito novamente, as coisas fazem mais sentido e o mundo a nossa volta ganha um colorido especial. 
Ainda que saibamos que há grandes chances de sairmos feridos, vale a pena correr o risco. Na vida é necessário ter um incentivo que valha a pena, seja real ou platônico, o amor só pode ser encontrado a partir do momento em que baixamos a guarda e esperamos pacientemente pela nossa metade ainda desconhecida.